domingo, 8 de maio de 2011
E essas milhares de ruas, becos, bairros e vielas que separam a gente? Essas centenas de estrelas, de céu, de horas, de tempo. Esse acúmulo de palavras que estão sendo colecionadas numa caixa para serem ditas, junto com uma imensidão de sorrisos, abraços, apelos, saudades, olhares e dúvidas que estão ao meu redor. Eu vou esperar, escreve isso. Mas não escreve em papel não, que rasga, amassa, acaba, vira pó. Escreve no céu, nas árvores, nas folhas, nas pedras, na terra, no ar. Rabisca em algum canto que não vá sumir, enfeita tua memória com minhas promessas, porque elas não são em vão, elas estão ao vento, sendo levadas até você junto com meu amor. Acho que vai precisar abrir as janelas, as portas, o telhado do teu orgulho, não vai caber tudo ai, essa junta de sentimentos cresce rápido demais, só pra você saber.
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